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Análise e relatório de acidentes - Parte 2 | Curso CIPA Online | Curso em vídeo
Olá, seja bem-vindo e obrigado por estar aqui. Na aula de hoje, a gente vai fazer a segunda parte do relatório e análise de acidentes da CIPA. Então, nós vamos diretamente lá para aquele formulário disponível na apostila do seu curso.
Muito bem, nós já estamos aqui com o formulário aberto, da prática de preenchimento desse relatório. Após eu fazer a análise de acordo com que a gente propôs no curso, utilizando a técnica dos 5 porquês, que você encontra aí na página anterior a essa atividade. Então, vou começar a preenchendo esse relatório basicamente com o nome do colaborador e função dele.
Vou deixar de fora para fins da CIPA, informações como o CPF ou a data de nascimento porque não nos interessa isso para entender o acidente, mas o nome do colaborador naturalmente é obrigatório, e função dele é importante. Já nos ajuda a a entender as possíveis causas daquele acidente, visto que se ele é pedreiro, eu consigo imaginar as possíveis ou as possibilidades de acidentes que uma pessoa assim tem.
Na sequência, nós também temos algumas perguntas de forma geral que são; Possui histórico de acidente? Qual é esse histórico de acidente? Por que que essa pergunta é importante? Ora, se uma pessoa se acidentou uma vez com estilete, duas vezes com estilete, três vezes com estilete, isso significa, possivelmente que aquela pessoa não deve mexer com estilete.
Na sequência, nós temos ainda; Essa pessoa possui alguma condição limitante? Qual é essa condição? Seja uma debilidade física ou ainda toma algum remédio controlado por conta de alguma doença crônica? Remédio, por exemplo, para a pressão arterial ou ainda remédios para ansiedade, remédios que de maneira geral provocam alterações no nosso estado de atenção e, portanto, podem nos sujeitar a maiores riscos.
Qual a classificação do acidente? Leve, moderado, ou grave ou fatal? Ou seja, classificação da gravidade do acidente. Qual foi o tamanho do estrago, do prejuízo? No caso, naturalmente, para a integridade e para a saúde da pessoa. Na sequência, a natureza da lesão. Foi um corte, uma fatura, uma perfuração, uma queimadura? E a gente continua com mais algumas perguntas aí relacionadas ao acidente, qual a parte do corpo atingida? O agente causador? Foi uma lâmina, foi um estilete ou é um outro material perfuro-cortante?
Ainda data, hora e setor em que ocorreu o acidente. Data e hora para registro e setor tem também a ver com as possibilidades ou com cenário de possibilidades do acidente. Se é dentro de um escritório, as possibilidades tem certas limitações, se ele está num parque fabril, dentro de uma produção, as possibilidades são bem maiores.
Na sequência, ainda, o acidentes aconteceu depois de quantas horas trabalhadas? Também é mais do que importante porque quanto maior o meu tempo de trabalho, mais cansado eu estarei, mais estressado eu estarei, estarei também com mais fome, com mais vontade de chegar em casa e tenho uma tendência muito forte a ignorar procedimento de segurança, ou acelerar esses procedimentos e daí para o descuido, para uma distração e um acidente é rápido assim.
Na sequência, aqui então a gente vai para descrição do acidente de acordo com a própria vítima, de acordo com o próprio acidentado, considerando que ele já tenha condições para voltar ao trabalho ou voltar pelo menos a empresa. Na sequência, nós temos ali espaço para os envolvidos e testemunhos, pessoas que viram o acidente acontecer, pessoas que conhecem a rotina, como por exemplo, encarregado ou colega de trabalho dessa pessoa.
Posso incluir ainda imagem que de repente estejam disponíveis para aqueele setor e, por fim, na parte, ou nas duas partes mais importantes, aqui do relatório, a primeira é a conclusão da CIPA. Reunidas todas as informações do acidente a partir das testemunhas, dos demais envolvidos, da própria vítima, de filmagens, da apuração do conhecimento do procedimento e das possibilidades, a CIPA vai dizer o que causou aquele acidente, com pelo menos uma causa principal, que a gente chama de causa raiz, e outras causas secundárias.
Fatores que levaram a pessoa a tomar certas decisões ou levaram àquela condição que facilitou o acidente. E por fim, a parte mais importante desse relatório, o plano de ação imediato para evitar novos acidentes ou acidentes parecidos, talvez até idênticos ao que acabou de acontecer. Afinal de contas, o agente causador daquele acidente como, por exemplo, um fio elétrico desencapado, ele pode estar ali e ficar ali para o turno seguinte e prejudicar mais alguém.
Era isso para a aula de hoje, muito obrigado e até o próximo vídeo.
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