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Palestra Timbó | Ergonomia e segurança no trabalho | Mini palestra online | SIPAT Online

Palestras tradicionais e palestras SIPAT em Timbó e cidades vizinhas.


Nessa videoaula, falamos sobre ergonomia no trabalho, o que é ergonomia no ambiente de trabalho, sua relação com organização e segurança do trabalho.



Palestra Timbó | Ergonomia e segurança no trabalho | Mini palestra online | SIPAT Online

Olá, seja bem-vindo e obrigado por estar aqui. Nesse vídeo, temos o tema Segurança e Ergonomia. Veremos como ergonomia pode ser mais abrangente do que imaginamos e relacionaremos a ergonomia a questões de saúde e segurança do trabalho, cuja implicação é um trabalho mais produtivo e satisfatório.


É muito comum que ao falar em ergonomia o que venha na cabeça da maioria das pessoas seja coisas como postura na cadeira, carregamento de pesos como caixas ou ferramentas ou ainda ginástica laboral.


Claro que os exemplos citados estão relacionados a ergonomia, mas fazem referência a apenas um dos aspectos abrangidos pela ergonomia.


O termo ergonomia pode ser traduzido como regras de trabalho e isso é um tanto genérico. Contudo, é como tem quer ser, visto que ergonomia se aplica a qualquer tipo de trabalho.


É na norma regulamentadora de número 17 que encontramos referências da obrigação trabalhista quanto a análise ergonômica e orientações mínimas de como realizar tais análises.


Embora haja uma NR específica para ergonomia, a ergonomia alcança as demais normas ao se preocupar com o trabalhador como um todo.


É no trabalhador a conexão de ergonomia com saúde, segurança e produtividade, e através do trabalhador que ergonomia alcança os mais diferentes tipos de trabalho.


Podemos falar desde o trabalho de elevado risco ou insalubridade, até trabalhos mais seguros como os realizados em escritórios e supermercados.


Cada trabalho vai exigir do trabalhador uma variedade de características, desde o preparo físico como no carregamento de produtos pesados até o preparo psicológico para lidar com a pressão do atendimento a clientes.


Afinal de contas, uma pessoa só consegue produzir um produto ou serviço de qualidade quando ela mesma está bem. Quando ela está bem e quando tem condições de organização, ambiente, ferramentas e insumos para isso.


Nesse último trecho, evidenciamos o último aspecto da ergonomia. Embora alguns métodos falem sobre mais ou usem palavras diferentes, temos três aspectos básicos: O físico, o psicológico e o organizacional.


O aspecto físico trabalha o preparo ou do condicionamento físico do trabalhador para realizar suas tarefas, o que pode incluir questões nutricionais.


Um exemplo simples seriam os trabalhos pesados na construção civil. Fisicamente falando, não é um trabalho para qualquer um.



A ergonomia física, porém, leva em consideração primeiro a característica natural do trabalhador para determinar o melhor trabalho para ele.


Logo, uma pessoa grande e forte seria mais adequada ao trabalho da construção civil do que uma pessoa pequena e franzina.


É possível comparar essa ergonomia física também ao trabalho que um atleta tem para se preparar para um determinado esporte. Assim como o atleta, o trabalhador precisa chegar preparado para o jogo.


A demanda sobre o corpo é debilitante. Pode ser na construção civil de forma mais evidente, mas também nas atividades de esforço repetitivo, como é o caso da postura estacionária no computador.


Dores nas costas e problemas em articulações e tendões são comuns. A primeira, aliás, é a condição incapacitante que mais afasta pessoas do trabalho.


O aspecto psicológico não fica muito atrás, não. Podemos chamá-lo também de mental, emocional ou cognitivo. A cobrança do cotidiano, dentro e fora do trabalho, também de cobrado seu preço.


Doenças mentais como diversos tipos de transtornos de ansiedade, dependência química de bebidas alcoólicas como a cerveja e fobias se refletem no comportamento das pessoas e em sua saúde física.


Não é novidade. O trabalhador ou a pessoa é uma única peça onde corpo e mente devem trabalhar juntos e um não vai funcionar bem quando o outro está mal.



Iniciativas de organização do trabalho envolvem desde a disposição de materiais, máquinas e equipamentos, até o planejamento do ritmo de trabalho. Inclui metas, prazos e paradas para descanso.


Esse último aspecto da ergonomia deve englobar os dois primeiros de forma que um trabalho produtivo e de qualidade seja possível de ser feito.


Ao falar em organização, falamos em procedimento, ou seja, como o trabalho é planejado e como deve ser executado e quais os materiais e insumos necessários para tal.


Entre esses materiais e procedimentos, além dos necessários aos produtos ou serviços, estão os equipamentos de proteção e os procedimentos de segurança e de saúde, tratando da prevenção de doenças e acidentes.


Tudo isso deve ser considerado e, preferencialmente, documentado, seja nos programas obrigatórios como a análise ergonômica, ou mesmo em documentos mais específicos como os procedimentos ou ordem de serviço.


O trabalhador também precisa fazer sua parte, tanto em executar o procedimento como vir física e emocionalmente preparado para o trabalho.


Se você ficou com alguma dúvida sobre esse conteúdo ou quer saber mais, coloca aqui nos comentários que a gente responde brevemente.


Obrigado por nos assistir e até o próximo vídeo.

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